O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga, Vítor Pereira, reforçou, esta segunda-feira, a necessidade de se avançar com uma «reforma absoluta» no sector.
«O actual modelo está obsoleto. É preciso uma reforma absoluta desde a base», defendeu Vítor Pereira, que falava durante uma aula aberta promovida pelo departamento de desporto da Universidade Autónoma de Lisboa, subordinada ao tema “O árbitro enquanto agente desportivo na preservação da ética".
Vítor Pereira voltou a defender a profissionalização da arbitragem, socorrendo-se, para o efeito, da Liga norte-americana de basquetebol profissional (NBA). «Que sentido é que faz ter árbitros amadores numa competição profissional?», interrogou, perante uma plateia de alunos do curso de Administração e Gestão Desportiva.
«Explicar erros não resulta»
Vítor Pereira considerou que os adeptos «querem que os árbitros não errem», razão pela qual, disse, «explicar os erros não resulta».
Por isso, argumentou, as declarações de Lucílio Baptista após a final da Taça da Liga de 2009, entre o Benfica e o Sporting, nas quais o árbitro reconheceu ter marcado uma grande penalidade inexistente a favor dos encarnados «não resultaram, como se viu».
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