quinta-feira, 3 de junho de 2010

Apito Dourado: Absolvidos todos os acusados de viciação das classificações de árbitros

O Tribunal Criminal de Lisboa absolveu, esta quarta-feira, todos os 16 arguidos do processo sobre alegada viciação das classificações dos árbitros nas épocas de 2002/03 e 2003/04, resultante de certidão extraída do processo Apito Dourado.
Entre os ilibados estão Pinto de Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, assim como António Henriques, António Azevedo Duarte, Luís Nunes e Francisco Costa, conselheiros do órgão da FPF.
O responsável pela informática da Federação, Paulo Torrão Gonçalves, os observadores João Penicho, Paulo Pita da Silva, José Marques Mendonça, António Fernandes Resende e João Henriques e os árbitros Manuel Nabais, Manuel da Cunha, Joaquim Soares, Marco de Castro Santos e António Fernandes completam a lista.

Pinto de Sousa: «Acabou a minha via sacra»
Todos os 16 arguidos do processo de alegada viciação de classificação de árbitros de futebol nas épocas de 2002/03 e 2003/04 foram ilibados pelo coletivo de juízes da 2.ª vara do Tribunal Criminal de Lisboa. Pinto de Sousa já comentou o desfecho do caso. "Acabou a minha via sacra. Sempre estive de consciência tranquila", disse.
O Ministério Público pedia a condenação do ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, pela prática de seis crimes consumados de falsificação e cinco na forma tentada.
Este julgamento foi originado pela certidão 51 do Apito Dourado, um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, uma investigação da equipa da procuradora geral adjunta Maria João Morgado.

Azevedo Duarte: «Dinheiro do Estado podia ter servido para outras coisas»
Azevedo Duarte, ex-conselheiro do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol, mostrou-se aliviado com a decisão do coletivo de juízes da 2.ª vara do Tribunal Criminal de Lisboa, que absolveu todos os arguidos do processo de alegada viciação de classificação de árbitros de futebol nas épocas de 2002/03 e 2003/04."Gastou-se dinheiro do Estado que podia servir para outras coisas", disse.
O Ministério Público pedia a condenação de Azevedo Duarte pela prática de seis crimes consumados de falsificação e cinco na forma tentada.
Este julgamento foi originado pela certidão 51 do Apito Dourado, um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, uma investigação da equipa da procuradora geral adjunta Maria João Morgado.

3 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Mais uma vez os "mafiosos" escaparam sem punição,isto só prova o estado em que o nosso País está,que justiça é esta,quem tem dinheiro safa-se sempre,não tenham dúvidas que estas pessoas foram culpadas de muitas promoções imerecidas e de muitas despromoções igualmente imerecidas e mais uma vez não houve coragem exemplar para se dar o exemplo!
Administrador do Blogue,não cortes este comentário porque ele não deixa de ser verdadeiro.

Árbitro A. F. Beja disse...

O 1º comentário por ter palavras injuriosas tive que apagar.
Quanto ao 2º, é assim a vida, a justiça em Portugal para além de burocratizada e demorada nem sempre dá o veredicto esperado.
Paciência.